15 de outubro de 2024

UM SEGREDO

Olá, me chamo Arthur Claro, sou o autor deste conto fictício com pitadas de realidade, convido você (leitor(a)) a ler este simples fato que criei, se acomode aonde te deixe confortável, recomendo se haver masturbação deixe para o final do conto.

Meu nome é Eloísa, tenho 42 anos, divorciada há cinco, mãe de uma adolescente, a minha vida segue uma rotina tranquila, sou professora de literatura e embora eu sempre tenha gostado de estar sozinha, nas últimas semanas, algo tem mudado dentro de mim, eu sempre fui bastante reservada, mas certa situação que começou a se desenrolar há pouco tempo parece ter me tirado desse estado de comodidade.

Eu sou uma mulher comum, tenho curvas generosas, meus quadris são largos, os peitos já não tão firmes quanto antes, mas ainda tenho muito orgulho do meu corpo, ele reflete quem eu sou: uma mulher madura, confortável consigo mesma, a minha pele é morena clara, e os cabelos, que antes eram lisos e longos, agora estão curtos, batendo nos ombros, eu gosto de sempre mudando o meu visual, este agora combina com o que estou me tornando: mais livre, mais consciente dos meus desejos.

Tudo começou quando Fred, filho da minha amiga Rosa, eu conheço ele desde que ele era pequeno, mas o tempo passou e agora ele já esta um homem feito, ele agora tinha um corpo robusto, uma leve barriga, braços fortes porém não de horas de academia, seus cabelos são castanho escuro, ele tem um sorriso meio tímido, ele veio me visitar, pois a sua mãe estava viajando a trabalho e ele precisava de um lugar para ficar por uns dias, claro, não pensei duas vezes antes de oferecer para ele ficar aqui comigo, já que a minha filha estava na casa do pai dela e eu iria ficar sozinha por um tempo, Fred sempre foi como um sobrinho para mim, alguém que vi crescer, mas agora havia algo diferente em nossa convivência, uma tensão silenciosa, quase palpável, preenchia o ar sempre que nossos olhares se cruzavam.

Naquela noite, eu resolvi vestir uma camisa de algodão azul clara, longa, quase como um vestido, que caía solta sobre meu corpo, e uma calcinha de renda preta por baixo, eu não precisava ter vergonha de estar vestida assim, não via nada de malicioso ou errado, eu e Fred estávamos na sala de estar colocando o papo em dia e bebendo um vinho, ele usava uma camiseta branca simples e um short de moletom cinza que revelava parte de suas coxas, ligeiramente musculosas, ele parecia descontraído, mas seus olhos me seguiam, com uma intensidade que eu não podia mais ignorar.

Depois de algumas taças de vinho e muita conversa, comecei a notar como ele se aproximava, como seus olhos passeavam pelo meu corpo sem disfarçar, eu me senti uma excitação que há muito tempo eu não experimentava, algo dentro de mim despertou, naquele instante, entre risos e olhares silenciosos, Fred se inclinou. "Posso te perguntar uma coisa?" — ele disse, a voz baixa, quase um sussurro. Eu o olhei, sabendo que não era uma pergunta comum, meu coração acelerou, mas assenti. Então, sem mais palavras, ele se aproximou de mim de uma forma que nenhum outro homem tinha feito em muitos anos.

Fred me beijou devagar, a princípio incerto, mas logo senti a urgência em seus movimentos, eu retribuí, uma mistura de nervosismo e desejo tomando conta de mim, quando me dei conta, estávamos de pé, ele me segurando firme pela cintura, enquanto me guiava para o quarto, lá a luz era suave, o suficiente para que nossos corpos pudessem ser vistos, mas com sombras que tornavam tudo mais íntimo, Fred me olhou com uma expressão que eu nunca esperaria dele — cheia de vontade e respeito, eu sabia que aquilo era consensual, que ambos estávamos desejando aquilo, ele começou a descer lentamente, ajoelhando-se diante de mim. Suas mãos grandes e quentes puxaram minha camisa para cima, revelando a minha calcinha, por um segundo, senti uma leve insegurança — meu corpo não era mais o de uma jovem, mas o olhar de Fred eliminou qualquer resquício de dúvida, ele me desejava exatamente como eu sou, com cuidado, ele tirou a minha calcinha e, sem desviar os olhos dos meus, começou a explorar minha xaninha com a boca, o toque de seus lábios foi delicado no início, quase reverente, senti um arrepio percorrer minha espinha, ele sabia o que estava fazendo, e fazia com atenção e entrega, a língua dele deslizou suavemente, explorando cada parte de mim, como se quisesse gravar tudo em sua memória.

Eu gemi baixinho, o corpo relaxando e se entregando ao prazer, ele aumentava a pressão com movimentos precisos, enquanto suas mãos seguravam meus quadris com firmeza, guiando-me para mais perto dele, meu corpo respondeu de imediato, um calor se espalhando pelas minhas pernas, pelo meu ventre, ele sabia o que exatamente o que eu precisava, as minhas mãos encontraram seu cabelo, e eu o segurei, um gesto de incentivo, ele não parou, a sensação era de puro prazer, uma onda que se formava, se intensificava, até que eu não pude mais segurar e um gemido mais alto escapou, e meu corpo se entregou completamente ao momento, uma explosão de sensações que me fez esquecer de tudo ao redor.

Fred levantou o rosto, seus olhos brilhando, e sorriu para mim com uma mistura de orgulho e desejo, eu respirei fundo, tentando me recompor, enquanto ele me puxava para um abraço, não dissemos nada, não precisávamos, o silêncio foi preenchido pela compreensão mútua do que havia acontecido ali — um encontro de vontades que estavam à flor da pele há muito tempo, aquela noite mudou algo entre nós. Não era só o sexo, era a intimidade que compartilhamos, a descoberta de um desejo inesperado que nos aproximou de uma maneira que eu nunca imaginei ser possível, após aquele momento, o silêncio reinou no quarto, mas não era um silêncio desconfortável, pelo contrário, era cheio de cumplicidade, como se finalmente tivéssemos entendido algo que estava pairando entre nós, Fred continuava me segurando, os braços ainda ao redor da minha cintura, sua respiração desacelerando aos poucos, assim como a minha, eu estava envolta em uma sensação de calma, de saciedade, mas também de uma excitação.

Ele se afastou um pouco para me olhar nos olhos, como se quisesse ter certeza de que eu estava bem, de que tudo o que havíamos feito era o que eu desejava, eu sorri, tocando o rosto dele, sentindo a textura de sua pele suave, e assenti, deixando claro que estava completamente à vontade, ele se levantou e me puxou suavemente para sentar na cama, tirou a camiseta, revelando seu corpo natural e atraente, a sua barriga tinha um pouco de volume, o que o deixava ainda mais real, ele era diferente dos homens com quem eu estava acostumada, e isso me encantava de uma forma que eu não sabia explicar.

Eu me senti atraída por ele de uma maneira que ia além do físico, era o momento, a conexão que havíamos estabelecido ali, ele se ajoelhou na minha frente novamente, mas desta vez, foi diferente, ele me puxou pela mão e me deitou sobre a cama, de forma tranquila, respeitosa, enquanto seus dedos exploravam minha pele com delicadeza.

— Você está bem? — ele perguntou, com uma voz suave, enquanto sua mão percorria o lado do meu corpo, descendo pelos meus quadris até minha coxa, o toque firme.

— Estou... — respondi, deixando que meus dedos se enroscarem nos cabelos dele novamente. — Tudo isso é muito novo, mas... é bom. Eu estou gostando de estar aqui com você.

Fred sorriu, um sorriso genuíno, e continuou a explorar meu corpo com suas mãos e lábios, beijando meu pescoço, o colo, e descendo pelo meu abdômen, ele estava totalmente atento aos meus movimentos, às minhas reações e eu me sentia entregue, não só ao prazer que crescia entre nós, eu me virei, puxando-o para perto de mim, nossos corpos agora alinhados, as mãos dele me tocavam como se eu fosse preciosa, e isso me fez sentir viva de uma maneira que eu não sentia há anos, eu queria mais e ele também.

Ele me beijou com mais intensidade agora, seus lábios nos meus, e logo nossos corpos se moveram juntos, como se estivéssemos sincronizado, ele retirou a minha camisa e deixando que a roupa caísse ao chão, eu o ajudei a tirar o restante de suas roupas e por um momento, ficamos ali, nos olhando nus e vulneráveis, mas completamente à vontade um com o outro, os nossos corpos não eram perfeitos, eu sentia o calor dele contra a minha pele, e isso me trouxe uma sensação de completude, como se finalmente estivesse no lugar certo, nisso ele se deitou sobre mim, mas com cuidado, sem pressa, como se quisesse prolongar aquele momento o máximo possível, os nossos beijos se tornaram mais profundos, mais carregados de desejo, enquanto ele deslizava para dentro de mim com uma suavidade, foi quando eu soltei um suspiro, ele se movia devagar, nossos corpos em harmonia, encontrando um ritmo.

A sensação era intensa, como se tudo ao nosso redor tivesse desaparecido, e só restássemos nós dois, naquele espaço compartilhado, ele me olhava nos olhos, seus movimentos suaves e controlados, respeitando cada limite, cada resposta que eu dava, ele não tinha pressa, queria que eu sentisse, que nós dois aproveitássemos aquele momento ao máximo, eu o segurei pelos ombros, puxando-o mais para perto, sentindo o calor de seu corpo sobre o meu, e logo nos movíamos juntos, em uma dança lenta e deliciosa, meus gemidos eram baixos, mas carregados de prazer, enquanto ele intensificava os movimentos, que me fazia se sentir livre, completamente à vontade para me entregar, nisso nós dois gozamos de forma quase simultânea, nossos corpos tremendo juntos, eu sentia o coração dele batendo acelerado contra meu peito, enquanto ele ainda me segurava, sem se mover, nos permitindo absorver o que tínhamos acabado de fazer, ficamos ali, abraçados, nossas respirações desacelerando, ainda envolvidos naquela cumplicidade e desejo, ele me olhou novamente, e eu sabia que aquela noite tinha mudado tudo entre nós, era uma conexão que tinha nascido e que não poderia mais ser ignorada. Eu o beijei suavemente, sorrindo para ele, e senti algo novo florescer dentro de mim — uma mistura de felicidade, satisfação e a certeza de que, por mais inesperado que aquilo fosse, era algo que eu realmente queria.

Ficamos ali, ainda abraçados, nossos corpos enlaçados, o silêncio preenchido apenas pelas nossas respirações, tinha uma sensação de tranquilidade, de completude, eu acariciava o cabelo de Fred, sentindo sua cabeça apoiada no meu peito, ele parecia perdido em pensamentos, e eu também, tudo aquilo era tão inesperado, mas ao mesmo tempo, eu me sentia em paz com o que tinha acontecido, ele levantou um pouco o rosto, me olhando com seus olhos castanhos escuros, ainda brilhando de uma mistura de desejo e carinho, ele abriu a boca para falar algo, mas hesitou por um segundo. Eu sorri, encorajando-o a dizer o que quer que fosse.

— Mãe... — ele começou, mas então, sem querer, a palavra escapou.

Eu senti um pequeno choque passar pelo meu corpo, ele tinha acabado de me chamar de mãe, por um instante, o ar do quarto pareceu congelar, Fred imediatamente percebeu o que havia dito, seus olhos se arregalando em surpresa e uma expressão de constrangimento tomando conta de seu rosto.

— Eu... eu não quis dizer isso — ele murmurou, visivelmente nervoso, começando a se afastar, como se temesse que eu fosse me irritar ou que aquilo pudesse destruir o que tínhamos acabado de compartilhar. — Me desculpa, Eloísa, eu não sei por que falei isso. 

Eu respirei fundo, e por um momento, a ideia de que ele tinha me confundido com sua mãe me atingiu, era natural, agora, nós dois estávamos nessa situação íntima e inesperada, mas em vez de me sentir ofendida ou desconfortável, eu me dei conta de que era apenas um reflexo de toda a confusão emocional que ele sentiu.

— Fred... — comecei, segurando sua mão para que ele soubesse que estava tudo bem. — Eu entendo. Isso aqui é... complicado, eu sei. Sua mãe e eu somos muito próximas, e talvez, de alguma forma, seu subconsciente misturou as coisas. Mas está tudo bem, não precisa se desculpar. Eu não estou brava e não foi nada grave.

Eu vi o alívio nos olhos dele, embora ele ainda parecesse um pouco envergonhado, a tensão em seu corpo começou a relaxar, e eu o puxei para mais perto de mim novamente, segurando seu rosto entre as mãos, ele me olhou com uma mistura de gratidão e admiração.

— Eu realmente sinto muito, Eloísa, você não tem ideia de como isso me pegou de surpresa.

— Eu sei — respondi, sorrindo suavemente. — Mas acredite, está tudo bem. Nós dois sabíamos que isso seria... um pouco complicado, não é? — brinquei tentando aliviar o clima, e ele riu, ainda um pouco constrangido, mas mais relaxado.

— Sim, complicado... — ele murmurou, e então seus lábios encontraram os meus novamente, como se precisasse me reafirmar com o toque que ele estava ali comigo e não com os pensamentos em outro lugar.

O beijo dele era mais gentil agora, como se estivesse pedindo desculpas de uma forma silenciosa e de alguma forma, isso fez com que a tensão restante entre nós se dissipasse completamente, nós dois sabíamos que aquela situação tinha muitos desafios — a diferença de idade, o fato de ele ser filho da minha melhor amiga, a confusão emocional que inevitavelmente surgiria, mas naquele momento, nada disso parecia importar, estávamos ali e ambos queríamos continuar.

Ele me puxou para mais perto, eu me encaixei em seus braços novamente, nossos corpos nus aquecidos pelo toque um do outro, a conexão que sentíamos era impossível ignorar, eu o acariciei, deslizando meus dedos pelas costas dele, sentindo cada curva, cada linha, ele cheio de energia e paixão, mas também demonstrava uma maturidade incomum para a idade, eu sabia que ele também estava navegando por um território novo e de alguma forma, isso nos unia ainda mais, nós nos acomodamos melhor na cama, dessa vez sem pressa, sem a urgência que havia caracterizado o início daquela noite, agora era mais calmo, quase como se estivéssemos nos redescobrindo após o primeiro impacto, ele continuou a me beijar, suas mãos deslizando por meu corpo de uma maneira mais lenta, apreciativa, enquanto eu explorava o dele com a mesma calma.

— Você é incrível, Eloísa — ele sussurrou contra minha pele, e eu senti a sinceridade em suas palavras. 

Eu sorri, sentindo um calor agradável se espalhar pelo meu corpo, não só pelo elogio, mas pela maneira como ele parecia verdadeiramente encantado com aquele momento.

— E você é... — eu procurei as palavras certas, tentando expressar tudo o que estava sentindo. — ... você é diferente de tudo que eu imaginei, no bom sentido. 

Ele riu, aquele riso tímido e encantador que sempre fazia com que meu coração batesse um pouco mais rápido, era fascinante como ele tinha transformado a minha vida de uma forma que eu nunca tinha imaginado antes, estava acontecendo de forma natural.

— Não vamos complicar as coisas mais do que já são — eu disse suavemente, encarando-o nos olhos. — O que quer que aconteça daqui pra frente, vamos viver um momento de cada vez.

Ele concordou com um aceno de cabeça, ainda com aquele sorriso tímido no rosto, ele me beijou novamente, e nós nos aninhamos ali, aproveitando o calor um do outro, ficamos em silêncio por alguns minutos, nossos corpos ainda conectados, abraçados na tranquilidade após a intensidade do que tínhamos acabado de viver, era um momento de quietude, mas também de proximidade, como se aquela cumplicidade tivesse crescido, ele estava deitado ao meu lado, com a cabeça encostada no meu ombro, enquanto eu acariciava seus cabelos distraidamente, gostando daquela sensação de calmaria.

Então, Fred quebrou o silêncio, sua voz saindo baixa, como se estivesse ponderando se deveria ou não dizer algo.

— Eloísa... tem uma coisa que eu preciso te contar. — A hesitação em sua voz era evidente, e eu parei de acariciar seu cabelo por um instante, esperando ele continuar.

— O que foi? — perguntei, curiosa e sem fazer ideia do que ele poderia estar prestes a me dizer, seus olhos evitavam os meus, e eu pude sentir seu corpo se tensionar levemente, como se estivesse nervoso com o que vinha a seguir.

— É um pouco... estranho — ele começou, soltando um suspiro. — Mas eu quero ser honesto com você. Eu só... eu preciso que você saiba de algo que eu fazia, sem saber que era... que era você.

— Fale — eu disse, tentando aliviar o clima com um tom suave. Estava claro que ele estava lutando consigo mesmo para se abrir, e eu não queria que ele se sentisse envergonhado ou julgado, a nossa conexão era forte, e eu queria que ele soubesse que podia confiar em mim.

Ele suspirou de novo, e então, finalmente, deixou escapar a confissão:

— Quando eu vinha aqui na sua casa, às vezes, ficava sozinho por um tempo, quando minha mãe te visitava. E... bem... — Ele hesitou, sua respiração acelerando. — Eu costumava encontrar umas calcinhas no banheiro, eu não sabia que eram suas, mas... eu adorava sentir o cheiro delas.

As palavras saíram rápidas, como se ele estivesse se libertando de um peso enorme, eu fiquei em silêncio por um segundo, absorvendo o que ele havia dito, a minha primeira reação foi de surpresa, claro, mas logo em seguida uma onda de excitação percorreu meu corpo, saber que ele, mesmo sem saber que eram minhas as calcinhas, tinha esse desejo, essa curiosidade incontrolável, mexeu comigo de uma forma inesperada, ele olhou para mim, a expressão no rosto cheia de apreensão, como se estivesse esperando uma reação negativa, mas em vez disso, eu sorri, passando meus dedos suavemente pelo seu rosto.

— Fred... — comecei, a voz mais baixa, um sorriso misterioso nos lábios. — Você realmente não sabia que eram minhas?

Ele balançou a cabeça, ainda visivelmente envergonhado, mas a tensão em seu corpo começava a se dissipar, percebendo que eu não estava brava.

— Eu juro que não sabia. Só depois que comecei a pensar por causa dos tamanhos, e então... eu me dei conta. Mas já era tarde, eu não conseguia parar de cheirar e de imaginar você sem elas.

Meu coração batia rápido enquanto eu processava o que ele havia confessado, e a excitação que começou a crescer dentro de mim foi impossível de conter, algo naquela revelação crua e inesperada me despertou de uma maneira intensa, o desejo, que havia sido saciado há pouco, de repente, retornou com força.

— Você gostava do cheiro? — perguntei, a voz quase um sussurro, meus olhos fixos nos dele, que agora pareciam brilhar de uma mistura de vergonha e... algo mais.

Ele assentiu, o rubor subindo pelo seu rosto.

— Sim... muito.

Sem dizer mais nada, senti uma necessidade de tomar as rédeas daquele momento, as minhas mãos, que estavam acariciando seu rosto, começaram a descer pelo seu peito, devagar, apreciando cada detalhe do corpo dele, eu podia sentir sua respiração ficar mais pesada, mais rápida, enquanto meus dedos deslizavam para baixo, ele estava completamente vulnerável, mas claramente entregue, quando a minha mão encontrou o volume rígido, senti a pulsação forte do seu pau, já completamente ereto novamente, ele soltou um suspiro rouco e eu não disse nada e nem precisava, o meu corpo sabia exatamente o que queria, com delicadeza, pegava o seu pau que estava firme e pulsante, e então, sem desviar o olhar dos seus olhos, abaixei-me sobre ele, que me observava, os olhos arregalados, mas também em uma espécie de admiração silenciosa, eu me inclinei lentamente, sentindo o calor que emanava do seu corpo, até que meus lábios roçaram a ponta de seu pau, a sua reação foi imediata, um gemido baixo escapando de sua garganta enquanto ele afundava os dedos no lençol, o corpo todo se enrijecendo, sem pressa, comecei a explorá-lo com a boca, sentindo sua pele quente e pulsante, as minhas mãos firmes seguravam a base enquanto minha língua deslizava ao redor, saboreando cada centímetro dele, eu estava completamente imersa naquele momento, entregando-me ao prazer de proporcionar a ele algo visceral, ele gemia baixinho, sua respiração irregular, enquanto eu aumentava a pressão, alternando entre movimentos mais profundos e toques suaves com a língua, provocando-o a cada segundo, ele segurou meu cabelo com delicadeza, sem forçar, apenas como se quisesse sentir minha presença ali, em total controle.

O prazer em seus gemidos me incentivava a continuar, e eu intensifiquei o ritmo, sentindo seu corpo responder a cada movimento meu e o meu próprio desejo crescia com cada suspiro que ele soltava, cada tremor que percorria seu corpo, eu o queria completamente entregue, e sabia que ele estava a poucos segundos disso, ele arqueou o corpo, sua cabeça inclinada para trás, o prazer claramente dominando-o por completo e as minhas mãos o seguravam com firmeza, e minha boca o envolvia, profunda e ritmada, eu sentia o controle e o poder daquele momento, sabendo que estávamos em sintonia perfeita, quando Fred finalmente chegou ao limite, seus gemidos se tornaram mais intensos, o corpo todo tremendo sob meu toque, eu continuei, sem parar, até que ele gozou tudo na minha boca, sua respiração completamente descompassada, eu o mantive ali, suavemente, até que ele relaxou, exausto e satisfeito, então, me afastei devagar, subindo de volta para seu lado. O silêncio que se seguiu foi cheio de satisfação, e ele me olhou com olhos brilhando, como se não acreditasse no que acabara de acontecer, sem palavras, ele me puxou para um abraço, e ficamos ali, envoltos na cumplicidade que havíamos criado, sem necessidade de explicações.

Quero agradecer a leitura, espero que este conto tenha proporcionado tesão e que tenha deixado com vontade de retornar a ler mais contos escritos por eu. Beijos e abraços, até a próxima.

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