Olá, me chamo Arthur Claro, sou o autor deste conto fictício com pitadas de realidade, convido você (leitor(a)) a ler este simples fato que criei, se acomode aonde te deixe confortável, recomendo se haver masturbação deixe para o final do conto. Este conto é continuação do "DESEJOS OCULTOS".
Depois das descobertas e aventuras recentes, eu comecei a perceber que o prazer não precisava acontecer apenas em momentos planejados e na intimidade do meu quarto. Uma certa inquietude havia tomado conta de mim, e eu comecei a buscar novas maneiras de explorar meus desejos em situações inesperadas, os meus pensamentos estavam sempre um passo à frente, imaginando o que poderia acontecer no próximo momento e em qual situação eu me permitiria algo novo.
Foi em uma tarde que começou como qualquer outra, um dia de trabalho comum, que as coisas tomaram um rumo completamente inusitado, eu tinha saído para almoçar mais tarde que o normal e o prédio estava praticamente vazio quando voltei. Havia um silêncio quase absoluto nos corredores, enquanto eu esperava o elevador, com meu vibrador na bolsa – sim, eu havia me acostumado a andar com ele para qualquer eventualidade, algo dentro de mim me dizia que aquele momento de solidão poderia ser a oportunidade perfeita para algo mais ousado e novo.
Entrei no elevador e apertei o botão do meu andar, sabendo que provavelmente não haveria ninguém por perto, estava sozinha, com o som suave das portas se fechando e minha mente já começou a fantasiar, um impulso tomou conta de mim. O vibrador, pequeno e discreto, estava ali, na minha bolsa, só esperando para ser usado e antes que eu pudesse pensar demais, tirei-o e liguei-o, sentindo aquele zumbido na palma da minha mão, já abri um sorriso safado.
Era algo tão que me fez sorrir, ali no elevador vazio, onde qualquer um poderia entrar a qualquer momento, eu decidi me render ao momento, levantei levemente minha saia, sentindo a antecipação fazer meu coração acelerar, coloquei o vibrador contra minha calcinha, pressionando-o contra meu clitóris por cima do tecido, a vibração suave percorreu meu corpo de imediato, me fazendo gemer baixinho.
As portas do elevador se fecharam, e o tempo parecia desacelerar, eu sabia que tinha apenas alguns segundos até o próximo andar, mas o risco, a possibilidade de ser interrompida a qualquer instante, era o que tornava aquilo tão excitante, fechei os olhos por um momento, concentrando-me na sensação da vibração contra mim, aumentando a intensidade aos poucos.
Quando o elevador parou em um andar intermediário, meu coração disparou, o vibrador ainda estava ligado, pressionado contra mim, e o som das portas se abrindo ecoou no espaço, senti meu corpo ficar rígido de tensão e excitação ao mesmo tempo, um homem, que eu reconheci vagamente como sendo um dos advogados de outro escritório no prédio, entrou no elevador, ele parecia distraído, olhando para o celular, sem notar nada de diferente.
Eu estava ali, com o vibrador me estimulando, as pernas ligeiramente juntas para disfarçar qualquer movimento, o elevador começou a subir novamente, e o barulho das vibrações, que antes parecia tão alto em meus ouvidos, agora parecia engolido pelo som das máquinas do elevador e pelo silêncio entre nós, a cada andar que passava, eu sentia as ondas de prazer crescerem dentro de mim, eu não podia me mexer muito, mas aquela situação do risco de ser pega, a tensão de ter alguém tão perto, sem que ele fizesse ideia do que estava acontecendo, fez tudo ficar ainda mais intenso, os meus dedos estavam suando em torno do vibrador, que eu pressionava contra mim com cuidado para que o homem ao meu lado não percebesse. Cada segundo parecia durar uma eternidade. Eu sabia que estava à beira de algo grande, meu corpo estava em chamas, mas eu me controlava, tentando manter a expressão mais neutra possível, finalmente, o elevador chegou ao meu andar, e eu soltei um suspiro silencioso de alívio misturado com frustração, desliguei o vibrador rapidamente, antes que as portas se abrissem, e saí do elevador com um leve tremor nas pernas. Assim que pisei fora, senti uma onda de excitação acumulada, o prazer que eu não havia permitido que explodisse dentro do elevador, estava me consumindo agora, as minhas pernas fraquejavam, e eu sabia que precisava de uma solução rápida, o corredor ainda estava vazio, e eu sabia que o banheiro feminino do andar estaria tão deserto quanto antes.
Sem hesitar fui até o banheiro, me trancando dentro de uma das cabines, antes de entrar vi no espelho diante de mim que mostrava meu rosto vermelho, os olhos brilhando de excitação, eu estava ofegante, as bochechas coradas, e a adrenalina daquele momento inusitado ainda corria pelas minhas veias, tirei o vibrador da bolsa novamente e me encostei contra a porta da cabine, com as pernas ligeiramente afastadas, dessa vez, eu não hesitei, já liguei o vibrador na intensidade máxima e o pressionei diretamente contra meu clitóris, agora sem as barreiras da roupa, o prazer foi imediato, uma onda tão intensa que me fez soltar um gemido abafado, a sensação acumulada de todo o momento no elevador, a tensão, o medo de ser pega, tudo explodiu de uma vez. Em questão de segundos, o orgasmo me atingiu, meu corpo todo tremeu, minhas pernas se contraíram, e eu tive que segurar a porta da cabine para não cair, o vibrador intensificava cada segundo, e eu senti meu corpo se contorcer de prazer, minhas costas arqueando enquanto tentava me conter, gemi baixinho, tentando ao máximo não fazer muito barulho, mas a sensação era tão avassaladora que meus lábios deixaram escapar alguns suspiros pesados. Quando finalmente o orgasmo passou, desliguei o vibrador, ainda sentindo pequenos tremores percorrendo meu corpo, encostei-me contra a parede da cabine, recuperando o fôlego, um sorriso satisfeito nos lábios, a adrenalina ainda corria em mim, e o choque de ter feito algo tão audacioso e fora do comum me deixou eufórica. Eu sabia que aquela seria uma lembrança que ficaria comigo por muito tempo, foi tudo tão absurdamente inesperado que eu mal podia acreditar que havia realmente acontecido. Mas ao mesmo tempo, eu me senti mais viva do que nunca.
Quero agradecer a leitura, espero que este conto tenha proporcionado tesão e que tenha deixado com vontade de retornar a ler mais contos escritos por eu. Beijos e abraços, até a próxima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário