29 de outubro de 2024

UM IMPROVISO INESPERADO

Olá, me chamo Arthur Claro, sou o autor deste conto fictício com pitadas de realidade, convido você (leitor(a)) a ler este simples fato que criei, se acomode aonde te deixe confortável, recomendo se haver masturbação deixe para o final do conto. Este conto é continuação do "DESCOBERTA DO PRAZER: USANDO O VIBRADOR PELA PRIMEIRA VEZ".

Alguns dias após aquela primeira experiência com o vibrador, eu já estava mais confortável com a minha própria sexualidade, porém, numa noite, algo inesperado aconteceu, eu precisava de um momento só para mim, pois tive um dia cansativo de trabalho, reuniões intermináveis e tudo o que eu queria era me desconectar do mundo e me conectar com o meu corpo, cheguei em casa ansiosa, pronta para repetir o ritual de prazer que já se tornara parte da minha rotina, mas ao procurar o vibrador na gaveta do criado-mudo, ele não estava lá, olhei por todo o quarto e nada, talvez estivesse esquecido em outro cômodo, mas eu já estava tão ansiosa que não quis sair à procura, foi então que a ideia de improvisar surgiu na minha cabeça.

Fui até a cozinha, ao abrir a geladeira, vi um pepino grande, reto e de um verde vivo, uma solução inusitada, mas que naquele momento parecia perfeitamente adequada para saciar minha necessidade, eu já havia ouvido falar sobre usar objetos alternativos para se satisfazer, no calor da excitação, a ideia parecia excitante de uma maneira inesperada, lavei o pepino com cuidado e voltei para o quarto, a luz suave do abajur criando o ambiente perfeito, deitei-me na cama, sentindo uma mistura de adrenalina e desejo, segurei o pepino nas mãos, sua superfície lisa e fresca contrastando com o calor crescente do meu corpo, comecei a explorar meu corpo com os dedos, da maneira mais prazerosa possível, meus dedos deslizaram pelo pescoço, passando pelos meus seios, onde brinquei com os mamilos, sentindo-os ficarem duros sob o toque.

Minha respiração já estava pesada, meu corpo quente e úmido, sem pensar muito, desci uma das mãos entre minhas pernas, encontrando o calor molhado que me esperava ali, com a outra mão, comecei a acariciar o pepino, brincando com a ideia de como seria senti-lo dentro de mim, quando o toquei na minha xana, o frio da sua superfície me fez arrepiar, lentamente fui deslizando o pepino para dentro de mim, sentindo meu corpo se ajustar ao seu tamanho, a sensação de preenchimento era intensa, e a pressão fazia meu prazer aumentar a cada movimento, as minhas coxas se apertaram ao redor dele enquanto eu o movia para dentro e para fora, com meu corpo reagindo a cada estocada.

O prazer era crescente, a cada momento eu sentia que estava mais perto do orgasmo, minhas mãos não paravam de massagear meu clitóris enquanto o pepino me preenchia completamente, meus quadris se moviam sozinhos, buscando mais intensidade, a respiração ficava mais descompassada, os gemidos mais altos, eu sabia que estava perto do orgasmo, meu corpo todo se preparando para aquele momento e então, no exato momento em que senti o orgasmo começar a tomar conta de mim, a campainha tocou.
O som foi como um choque que me tirou completamente do momento, meu corpo, que estava prestes a explodir em prazer, congelou no mesmo instante, a surpresa e o pânico tomaram conta. "Quem poderia ser a essa hora?", pensei, ainda ofegante e com o coração acelerado.

Na pressa de reagir, tentei puxar o pepino para fora, mas ele não saiu tão facilmente quanto eu esperava, o pânico aumentou, eu me mexi, tentando soltá-lo, mas parecia que meu corpo havia se contraído tanto que ele ficou preso, a sensação de preenchimento que antes era tão boa agora era desconfortável, ainda mais com a campainha tocando novamente, insistente, respirei fundo, tentando me acalmar. "Calma, Ellen", disse a mim mesma. Sentei-me na cama, tentando relaxar os músculos enquanto segurava o pepino, mas meu corpo ainda estava tenso com a mistura de excitação e susto, acampainha tocou de novo, desta vez com mais insistência e meu coração disparou.

Finalmente, depois de alguns segundos que pareceram uma eternidade, consegui relaxar o suficiente para soltar o pepino, suspirei de alívio, sentindo meu corpo relaxar, embora o momento de prazer já tivesse passado, substituído pela adrenalina, deixei o pepino de lado na cama, ainda incrédula com a situação, levantei-me rapidamente, vesti um roupão e fui até a porta, o coração ainda batendo forte, quando abri, era apenas uma entrega, algo que eu nem lembrava que tinha pedido, peguei o pacote e agradeci de forma breve, tentando parecer o mais normal possível, enquanto o entregador me olhava com curiosidade, provavelmente se perguntando por que eu parecia tão fora de mim.

Fechei a porta e voltei para o quarto, rindo sozinha da situação absurda, deitei-me de novo, ainda sentindo os resquícios de excitação e adrenalina no meu corpo, o que deveria ter sido um momento de prazer tranquilo acabou se transformando numa história cômica, e embora o susto tivesse atrapalhado, não pude deixar de rir da minha própria sorte, aquele momento me ensinou que, mesmo quando as coisas não saem como planejado, às vezes tudo o que você pode fazer é rir. Afinal, nem sempre a vida – ou o prazer – segue o roteiro perfeito.

Quero agradecer a leitura, espero que este conto tenha proporcionado tesão e que tenha deixado com vontade de retornar a ler mais contos escritos por eu. Beijos e abraços, até a próxima.

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