12 de setembro de 2024

SEGREDOS SOB O VAPOR

Olá, me chamo Arthur Claro, sou o autor deste conto fictício com pitadas de realidade, convido você (leitor(a)) a ler este simples fato que criei, se acomode aonde te deixe confortável, recomendo se haver masturbação deixe para o final do conto.

Cristina sempre foi uma mulher discreta, é casada há mais de vinte anos, ela e seu marido, Roberto, tinham uma rotina confortável, embora previsível, seus filhos já estavam crescidos, e a casa, antes repleta de vozes e risadas, agora era envolta em um silêncio constante, porém de vez em quando o Eduardo, o primo mais novo de Roberto fazia uma visita a eles, Eduardo era jovem, atlético e desinibido, uma combinação perigosa para alguém como Cristina, que há tempos sentia que algo estava faltando em sua vida.

Quando Eduardo ia passar os fins de semana, Cristina notava como ele demonstrava uma confiança que ela não via em outros jovens, às vezes, ele tomava banho antes de voltar para a sua cidade, alegando que gostava do chuveiro potente e da água sempre quente. Cristina, ciente de seu próprio interesse, via nisso uma oportunidade que não podia deixar passar.

Numa tarde, enquanto Eduardo estava no chuveiro, ela sentiu um impulso que nunca havia sentido antes, uma curiosidade incontrolável, ela silenciosamente abriu a porta do banheiro, que ele deixou entreaberta por confiança ou descuido, nisso Cristina observou a silhueta de Eduardo através do vidro embaçado do box, ela sentiu um turbilhão de emoções: desejo, culpa, um ardente sentimento de algo proibido e excitante, ela percebeu que Eduardo era mais bem-dotado do que seu marido, e essa descoberta alimentou uma chama de desejo que há muito tempo estava adormecida, também a deixou com a calcinha molhada.

Cristina recuou um passo, o coração batendo descompassado no peito, ela fechou a porta do banheiro devagar, tentando não fazer barulho, suas mãos tremiam, enquanto tentava processar o que acabara de acontecer, ela não conseguia evitar o pensamento de que havia cruzado uma linha, mesmo que de forma sutil.

Sentindo-se confusa, Cristina voltou para a sala, sentando-se no sofá com um misto de culpa e excitação. "O que estou fazendo?" ela se perguntava, enquanto olhava para a porta do banheiro, sabia que aquilo era errado, ela era uma mulher casada, fiel por tantos anos, e jamais havia permitido que pensamentos como aqueles tomassem conta de si. Mas agora, era como se algo dentro dela tivesse despertado, algo que não podia simplesmente ignorar.

O som da água do chuveiro cessou, Cristina prendeu a respiração, seu corpo estava tenso, nisso ela escutou a porta do banheiro se abrir e o som dos passos de Eduardo se aproximando pelo corredor, ela forçou um sorriso no rosto, tentando agir com naturalidade, quando ele entrou na sala, os cabelos ainda molhados, vestindo apenas uma toalha amarrada na cintura, ela desviou o olhar rapidamente, fingindo estar interessada em um livro qualquer sobre a mesa de centro.

— Cris, a água aqui é realmente a melhor. — disse ele com um sorriso.

Cristina levantou os olhos por um breve segundo, encontrando os de Eduardo, e sentiu seu estômago revirar.

— Que bom que você gosta. — respondeu ela, a voz quase falhando, enquanto tentava manter a compostura.

Eduardo começou a falar sobre os planos para o fim de semana, sobre a viagem que faria em breve e Cristina tentava se concentrar nas palavras, mas sua mente estava distante, ela o observava com o canto dos olhos, tentando não olhar diretamente para ele, o tempo parecia passar lentamente, e a proximidade de Eduardo se tornava insuportável, quando finalmente ele se tocou e disse que precisava se trocar, Cristina soltou o ar que nem percebeu estar segurando, ele se afastou, e ela ficou ali, sozinha, com a mente cheia de desejos.

Mais tarde, Cristina já tinha preparado o jantar, mas naquele dia, sua cabeça estava distante, e ela se pegou diversas vezes olhando para o relógio, ansiosa para a chegada do marido, mas com sentimentos confusos sobre o que havia acontecido mais cedo com Eduardo, nisso Roberto entrou pela porta, com o cansaço no rosto, Cristina e ele trocaram beijos rápidos e habituais, uma rotina que já não trazia a mesma paixão de antes, ela sentiu um desconforto ao perceber o contraste entre o encontro apático com o marido e o turbilhão de emoções que experimentou naquela tarde, ela tentou afastar esses pensamentos.

— Como foi o trabalho? — perguntou, servindo o jantar.

— O de sempre. Reuniões, relatórios... estou exausto. E você? — Roberto respondeu, sentando-se à mesa.

— Normal... — disse Cristina, lutando para soar indiferente, ela desviava o olhar de Roberto, tentando evitar que ele notasse qualquer coisa diferente nela.

Eduardo, sempre descontraído, começou a falar sobre uma nova academia que tinha começado a frequentar, descrevendo os treinos intensos e como estava se preparando para uma corrida.

— Você devia treinar primo, vai ser bom pra tirar esse cansaço. — sugeriu Eduardo com um sorriso.

Roberto soltou uma risada curta, balançando a cabeça.

— Quem sabe um dia, mas prefiro meu sofá. — respondeu ele, brincando, sem notar o olhar furtivo de Cristina para Eduardo.

Ela tentava se concentrar na comida, mas a voz de Eduardo a trazia de volta para o que havia acontecido mais cedo, sentindo um leve desconforto, depois do jantar, Roberto foi tomar banho, Eduardo foi para a sala assistir um pouco de televisão, enquanto Cristina, inquieta, começava a pensar em uma forma de retomar a conexão que há tempos parecia perdida entre ela e o marido, talvez, se ela fosse mais ousada, se tentasse algo diferente, pudesse reacender a chama que há muito tempo estava apagada, a lembrança do pau bem-dotado de Eduardo acendeu algo dentro dela e ela decidiu que tentaria algo com o marido naquela noite.

Quando Roberto saiu do banheiro, ela estava deitada na cama, esperando por ele, vestindo uma camisola que não usava há muito tempo, algo que costumava provocar em outros tempos, mas que agora parecia um esforço distante.

— O que foi? — Roberto perguntou, percebendo o clima diferente.

— Nada... só pensei que poderíamos ficar mais juntos esta noite. — Cristina disse, com uma ousadia.

Roberto olhou para ela por um momento, surpreso, mas sorriu, embora cansado.

— Claro, por que não? — Ele deitou-se ao lado dela, passando a mão por seu corpo de forma suave, mas sem o entusiasmo de antes, Cristina tentou se aproximar mais, tomando a iniciativa, beijando-o no pescoço, buscando reencontrar algum resquício de paixão entre eles. No início, Roberto parecia corresponder, mas logo ela percebeu que algo estava errado, seu toque foi ficando mais distante, e sua respiração irregular.

— Acho que hoje não vai dar... — disse ele, interrompendo o momento.

Cristina se afastou, frustrada. O vazio que já sentia só aumentou. Roberto suspirou, envergonhado, e se virou na cama.

— Desculpa, amor, estou cansado demais, acho que o estresse no trabalho.

— Tudo bem... — ela respondeu, escondendo a decepção. Virou-se para o outro lado, encarando a parede.

Por mais que tentasse se convencer de que era só uma questão de cansaço, Cristina sabia que aquilo era mais profundo, o desejo havia sumido há muito tempo e ela não podia ignorar o que sentiu ao observar Eduardo.

Nos dias seguintes, o pensamento de Eduardo a consumia, ela sentia sua excitação crescer cada vez que o via, porém as noites ao lado de Roberto tornaram-se momentos de pura insatisfação, onde sua mente vagava para imaginar o que poderia ser se ela se permitisse mais do que apenas observar.

Cristina começou a se vestir de maneira mais provocante, com roupas que antes estavam guardadas no fundo do armário voltaram a fazer parte de seu repertório, ela aproveitava cada oportunidade para estar perto dele, tocando-lhe casualmente o braço ou rindo de suas piadas com uma intensidade que ela sabia ser inadequada.

O desejo crescente começou a dominá-la de tal forma que, em uma tarde particularmente quente, ela decidiu tomar uma atitude mais ousada, porém foi em um dia após o almoço, Eduardo mencionou que iria tomar um banho antes de pegar a estrada de volta para casa, Cristina estava tomada pelo desejo, sentiu uma coragem que nunca havia experimentado antes, assim que ele entrou no banheiro e ligou o chuveiro, ela foi para o seu quarto, primeiro, deslizou o vestido pelos ombros, sentindo o tecido leve escorregar por seu corpo até cair ao chão, ficando apenas de calcinha e sutiã, mas em um momento de decisão, também tirou as duas peças de roupa, ficando completamente nua diante do espelho, por um instante, olhou para seu reflexo, viu que ela ainda era uma mulher bonita, com curvas que atraíam olhares, mas que há muito tempo não recebiam a atenção que ela desejava, então se dirigiu ao banheiro.

Cristina abriu a porta do banheiro e entrou, o vapor denso do chuveiro preenchia o ambiente, e Eduardo, com a cabeça inclinada sob a água, não a notou de imediato, ela ficou ali, parada, observando-o, seu corpo nu começando a se aquecer não só pelo vapor, mas pelo o que poderia acontecer, nisso Eduardo se virou e a viu ali, completamente nua, seus olhos arregalando-se de surpresa, eles se encararam por alguns segundos, o silêncio preenchido apenas pelo som da água caindo, Cristina não sabia ao certo o que esperar, mas antes que pudesse hesitar, Eduardo deu um passo à frente, sem dizer uma palavra, ele aproximou-se e a beijou, seus lábios encontraram os dela em um toque suave, quase exploratório, ela correspondia ao beijo, deixando-se levar pelo momento.

As mãos de Eduardo desceram suavemente pelas costas dela, até descansarem sobre a cintura, ele a puxou gentilmente para mais perto, e suas mãos deslizaram até as nádegas dela, acariciando-as com desejo, o toque era educado, mas carregava uma promessa de algo mais.

Cristina, consumida pelo desejo, sentiu a necessidade de verbalizar o que estava sentindo, ela se afastou um pouco do beijo e olhou para Eduardo, seus olhos ardendo com desejo e admiração. “Edu” ela murmurou, com a voz carregada de emoção, “você... é incrível. Eu nunca vi nada parecido antes.”

Ela então olhou para baixo, notando que o pau de Eduardo, que estava ereto, com admiração e desejo, Cristina aproximou-se novamente e, com um toque leve e hesitante, começou a acariciar aquele pau. “É muito mais do que eu imaginava,” ela sussurrou, seus dedos explorando o comprimento e a firmeza dele com uma curiosidade que estava longe de ser tímida.

O toque dela fez Eduardo sentir um desejo crescente, ele a puxou ainda mais para perto, suas mãos explorando seu corpo com uma urgência crescente, sem palavras, ele a conduziu gentilmente até a parede do box, seus olhares e toques comunicando um desejo mútuo, com uma delicadeza reverente, ele se posicionou para introduzir seu pau em Cristina.

Naquele momento, quando o ato de união estava prestes a acontecer, eles estavam totalmente envolvidos um no outro, a água do chuveiro caía sobre eles, intensificando ainda mais a sensação, eles se beijavam com fervor enquanto faziam movimentos de para frente e para trás, a sensação de prazer culminante tomou conta de ambos, provocando espasmos simultâneos e finalmente gozaram juntinhos.

Cristina, com o corpo tremendo de prazer, sentiu uma conexão profunda e avassaladora com Eduardo, a experiência foi tão intensa que parecia ter apagado qualquer outra preocupação, mesmo que momentaneamente.

Após o orgasmo, com os corpos ainda colados e a respiração ofegante, eles ficaram em silêncio por um instante, a água quente ainda correndo sobre eles, a linha entre o prazer e o perigo havia sido cruzada e que não tinha mais como voltar atrás.

Quero agradecer a leitura, espero que este conto tenha proporcionado tesão e que tenha deixado com vontade de retornar a ler mais contos escritos por eu. Beijos e abraços, até a próxima.

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