9 de julho de 2024

ENCONTRO IMPREVISTO

Olá, me chamo Arthur Claro, sou o autor deste conto fictício com pitadas de realidade,  convido você (leitor(a)) a ler este simples fato que criei, se acomode aonde te deixe confortável, recomendo se haver masturbação deixe para o final do conto.

Me chamo Andrea, tenho 45 anos e uma vida cheia de experiências que me tornaram quem sou hoje. Sou uma mulher confiante, com curvas generosas que nunca me envergonhei de exibir, tenho quadris largos e seios fartos, os meus cabelos castanhos ondulados emolduram meu rosto, e meus olhos verdes são a janela para minhas intenções. Estou sempre em busca de momentos que me façam sentir viva, e naquela noite quente de verão, encontrei exatamente isso.

Eu estava pronta para relaxar e aproveitar o que restava das minhas férias, fui viajar sozinha sem o meu marido. Entrei em um bar à beira-mar, onde a música suave e o som das ondas ao fundo criavam uma atmosfera perfeita. Assim que entrei, meus olhos se fixaram em um jovem sentado sozinho no balcão. Ele parecia perdido em seus pensamentos, segurando uma bebida na mão.

Me aproximei do bar e pedi uma bebida. Notei que ele me observava, e quando nossos olhares se cruzaram, sorri para ele. Me apresentei.

— Olá, eu sou Andrea.

— Oi, eu sou Luciano — ele respondeu, um pouco tímido.

Luciano tinha 18 anos, um corpo esbelto, mas definido, com músculos que revelavam que ele se cuidava, mas não de maneira obsessiva. Seu cabelo castanho-escuro curto, e seus olhos castanhos brilhavam com uma mistura de curiosidade e nervosismo.

Conversamos por um bom tempo, e conforme a noite avançava, o bar começou a esvaziar, havia uma tensão palpável no ar, uma expectativa mútua. Decidi arriscar.

— O que acha de continuarmos a conversa no meu apartamento? — perguntei, sorrindo de maneira convidativa.

Luciano hesitou por um momento, mas depois assentiu, a curiosidade vencendo a timidez. Saímos do bar e caminhamos pela praia, o som das ondas proporcionando uma trilha sonora perfeita. A noite estava clara, com a lua iluminando nosso caminho.

— Você costuma vir aqui com frequência? — perguntou ele, tentando dissipar o nervosismo.

— Sempre que preciso de uma pausa da rotina. Este lugar tem algo de especial, não acha? — respondi, observando seu perfil à luz da lua.

Quando chegamos ao meu apartamento alugado, abri a porta e o convidei para entrar. Era um lugar aconchegante, decorado de forma simples, mas com bom gosto. Ofereci-lhe uma bebida, e ele aceitou, seus olhos ainda mostrando um misto de ansiedade e excitação.

Nos sentamos no sofá, e eu comecei a falar sobre minhas viagens e experiências. Ele ouvia atentamente, seus olhos nunca deixando os meus. Havia uma conexão crescente entre nós, uma química que era impossível ignorar.

— Sabe, Luciano, desde o momento em que te vi, senti algo especial — confessei, tocando suavemente sua mão.

Ele sorriu timidamente, mas não recuou.

— Eu também, você é diferente de qualquer pessoa que já conheci.

Aproximei-me dele, nossos rostos a poucos centímetros de distância.

— Posso te beijar? — perguntei, dando a ele a chance de recuar se quisesse.

Ele assentiu, e nossos lábios se encontraram em um beijo suave, explorador, a sensação de seus lábios contra os meus era intoxicante, eu podia sentir seu nervosismo, mas também sua excitação.

Conforme o beijo se aprofundava, comecei a explorar seu corpo com minhas mãos, sentindo a firmeza de seus músculos sob minha palma. Lentamente, desabotoei sua camisa, revelando seu peito definido. Ele tremia ligeiramente, mas não se afastou.

— Você é virgem, não é? — perguntei, olhando profundamente em seus olhos.

Ele assentiu, ligeiramente envergonhado. Sorri para tranquilizá-lo.

— Eu vou te ensinar tudo o que você precisa saber esta noite.

Comecei a beijá-lo lentamente, explorando cada parte do seu corpo com minhas mãos e lábios, despi-o com cuidado, apreciando cada detalhe de sua juventude e vitalidade, levei-o até a cama e comecei a provocá-lo com beijos e carícias, sentindo-o relaxar sob meu toque.

Deslizei para baixo, tomando seu pau em minha boca, me movi com habilidade, provocando gemidos de prazer dele. Ele nunca tinha experimentado algo tão intenso antes, e eu podia sentir a excitação crescente em seu corpo. Sua respiração se acelerava, e ele começava a se mover em sincronia com meus movimentos.

— Andrea... eu acho que vou... — ele gemeu, sua voz cheia de necessidade.

Aumentei o ritmo, sentindo-o tenso enquanto o prazer aumentava. Finalmente, ele não pôde mais se segurar e gozou, gemendo meu nome com intensidade, a sensação do seu orgasmo em minha boca foi avassaladora, e eu saboreei cada gota sem perder uma.

Depois de um tempo, parei e voltei a beijá-lo, deixando que ele provasse seu próprio gosto em meus lábios.

— Agora, vou te mostrar algo especial — sussurrei, posicionando-me para o sexo anal. Guiei-o, ensinando-o a ir devagar, a sentir e a respeitar meu corpo, enquanto ele se movia dentro de mim, gemi de prazer, incentivando-o a continuar.

— Isso, Luciano... assim... — gemi, sentindo cada movimento dele me preencher de uma maneira única.

A experiência foi avassaladora para ele, cheia de sensações intensas. Após um tempo, deitei-me ao lado de Luciano, ambos suados e ofegantes. Olhei para ele com um sorriso satisfeito.

— Você foi incrível, Luciano. Agora você não é mais virgem.

Ele sorriu de volta, mais confiante e realizado. Estávamos exaustos, e lentamente, o sono nos envolveu. Dormimos abraçados, nossos corpos entrelaçados, sentindo a conexão profunda que tínhamos compartilhado.

Na manhã seguinte, acordei com o som do meu celular vibrando na mesa de cabeceira. Esfreguei os olhos e vi o nome do meu marido na tela. Atendi com a voz ainda sonolenta.

— Oi, querido.

— Bom dia, Andrea. Só queria avisar que o meu filho Luciano vai embora com você no domingo, ele disse que estava te esperando na noite passada, ele disse que ia em um bar à beira-mar, mas acho que perdeu a noção do tempo. Espero que ele esteja bem.

Meu coração disparou. Olhei para o jovem adormecido ao meu lado, e a realidade me atingiu como um raio. Meu marido havia mencionado que seu filho iria embora da praia comigo quando acabasse o fim de semana, e ali estava ele, deitado na minha cama.

Desliguei o telefone rapidamente, tentando processar a informação, a noite que passei com Luciano, acreditando ser apenas um encontro casual, tinha se transformado em algo completamente diferente, meu coração batia acelerado enquanto me levantava silenciosamente, tentando colocar os pensamentos em ordem.

Caminhei até a janela, tentando acalmar meus pensamentos, a luz suave da manhã começava a invadir o quarto, e o som das ondas ao longe continuava a criar um ambiente sereno, em contraste com o turbilhão de emoções dentro de mim, eu precisava de um momento para pensar, para entender como prosseguir.

Luciano começou a se mexer na cama, acordando lentamente. Ele abriu os olhos e sorriu para mim, sem saber da revelação que eu acabara de receber.

— Bom dia, Andrea — disse ele, com a voz rouca de sono. — Essa foi uma noite incrível.

Eu forcei um sorriso, tentando manter a compostura.

— Bom dia, Luciano. Foi realmente uma noite inesquecível.

Ele se espreguiçou e se levantou, caminhando em minha direção, seus olhos castanhos ainda brilhavam com a mesma curiosidade e entusiasmo da noite anterior.

— O que você gostaria de fazer hoje? — perguntou ele, tocando meu braço suavemente.

Nisso o telefone dele vibrou, interrompendo o momento. Relutantemente, peguei o celular e vi sem querer uma mensagem do pai de Luciano: "Filho, me avise quando estiver acordado. Precisamos conversar sobre alguns detalhes da viagem."

Meu estômago deu um nó. Precisava encontrar uma maneira de sair dessa situação sem levantar suspeitas.

Olhei para Luciano, que estava a poucos centímetros de mim, e meus olhos deslizaram para seu corpo, notando que o pau dele estava endurecendo novamente, o desejo reacendeu dentro de mim, a lembrança da noite anterior ainda fresca na minha mente.

— Luciano, preciso te contar algo — comecei, tentando encontrar as palavras certas.

Ele franziu a testa, preocupado.

— O que foi, Andrea?

Antes que eu pudesse responder, Luciano se aproximou mais e agarrou meus seios com as mãos, seu toque era firme e cheio de desejo, meu corpo respondeu instintivamente, um arrepio de prazer percorrendo minha espinha. Ele inclinou a cabeça e começou a beijar meu pescoço, os lábios quentes e úmidos enviando ondas de excitação pelo meu corpo.

— Luciano... espera... — murmurei, tentando recuperar o controle da situação.

Ele parou e olhou para mim, seus olhos brilhando com uma mistura de desejo e preocupação.

— Desculpe, Andrea. Eu só... não consigo me controlar perto de você — disse ele, com sinceridade na voz.

Eu respirei fundo, tentando encontrar a clareza no meio do turbilhão de emoções, não podia negar que havia algo profundo entre nós, algo que ia além de uma simples noite.

— Eu entendo, Luciano. Acredite, eu sinto o mesmo. Mas... — antes que eu pudesse continuar, ele me puxou para um beijo apaixonado, suas mãos deslizando pelo meu corpo, reacendendo o desejo que eu tentava reprimir.

Sem conseguir resistir, respondi aos seus beijos com igual fervor, nossas respirações se tornando ofegantes, Luciano me levantou nos braços e me levou de volta para a cama, deitando-me suavemente.

Ele se posicionou entre minhas pernas, seus dedos explorando meu corpo, enviando ondas de prazer que me deixaram trêmula, as minhas mãos deslizaram por suas costas, sentindo os músculos se contraírem sob meus dedos.

Luciano olhou nos meus olhos, procurando por qualquer sinal de hesitação, mas tudo o que ele encontrou foi desejo, com um movimento firme, ele se posicionou e começou a me penetrar lentamente, suspirei de prazer, sentindo-o preencher-me completamente.

Nossos corpos se moviam em uníssono, cada estocada mais intensa que a anterior, nossas respirações se misturavam, gemidos escapando de nossos lábios enquanto nos entregamos ao prazer.

— Andrea... você é incrível — murmurou Luciano, seu rosto contorcido de prazer.

Eu não conseguia formar palavras, apenas gemidos e suspiros escapavam de minha boca. O meu orgasmo se aproximava, construindo-se dentro de mim com uma intensidade avassaladora, Luciano aumentou o ritmo, nossos corpos colidindo com força e desejo, o prazer cresceu, tornando-se insuportável, com um grito abafado, senti meu corpo estremecer em um orgasmo intenso, minhas unhas cravando-se em suas costas.

Logo depois, Luciano também gozou, gemendo meu nome enquanto se derramava dentro de mim, nossos corpos tremiam juntos, unidos em um momento de puro êxtase, quando finalmente nos acalmamos, Luciano se deitou ao meu lado, ambos ofegantes e suados. Ele me puxou para perto, nossos corpos ainda entrelaçados.

Ficamos ali, em silêncio, apenas aproveitando a presença um do outro. As complicações da situação ainda pairavam sobre nós, mas naquele momento, nada mais importava além do prazer compartilhado e da conexão profunda que sentíamos.

Enquanto permanecíamos deitados, o telefone de Luciano vibrou na mesa de cabeceira. Ele estendeu a mão para pegá-lo, ainda com a respiração pesada.

— É uma mensagem do meu pai — disse ele, lendo a tela. — Ele quer saber como estou.

Eu não disse nada, observando a expressão dele enquanto respondia à mensagem, a confusão em minha mente continuava, mas a única coisa clara era a conexão que havíamos compartilhado.

— Vou responder que está tudo bem — disse Luciano, virando-se para mim com um sorriso. — Agora, vamos aproveitar mais um pouco dessa manhã juntos.

Sorri de volta, sentindo um misto de emoções. A manhã se desenrolava diante de nós, e naquele instante, tudo o que importava era o momento presente, a intensidade do que compartilhamos e a incerteza do que viria depois.

Luciano colocou o telefone de lado e se virou para mim, seu sorriso cheio de promessas, decidimos aproveitar a manhã de uma maneira diferente. Saímos do apartamento e caminhamos até a praia, onde a brisa suave e o som das ondas nos acolheram.

A praia estava praticamente deserta, apenas algumas pessoas caminhando à distância, a água cristalina e a luz do sol criavam um cenário perfeito, caminhamos pela areia até encontrar um lugar tranquilo. Luciano segurou minha mão, seu toque quente enviando ondas de excitação pelo meu corpo.

— Vamos nadar um pouco? — sugeriu ele, seus olhos brilhando de entusiasmo.

Assenti, e começamos a caminhar em direção ao mar. A água estava refrescante, aliviando o calor do sol, entramos juntos, rindo e brincando com as ondas que quebravam ao nosso redor. 

Aos poucos, a brincadeira deu lugar a algo mais íntimo. Luciano me puxou para mais perto, suas mãos firmes em minha cintura. Seus olhos encontraram os meus, e o desejo que havia entre nós se intensificou.

— Andrea... — murmurou ele, sua voz rouca de desejo.

Antes que eu pudesse responder, seus lábios encontraram os meus em um beijo apaixonado, o sabor do mar misturava-se com o dele, criando uma experiência sensorial única, nossas línguas se entrelaçaram, e eu senti meu corpo se aquecer sob seu toque.

As mãos de Luciano deslizaram pelo meu corpo, explorando cada curva, ele me puxou ainda mais para perto, e pude sentir seu pau duro contra mim, o mar parecia nos envolver, criando uma bolha de intimidade apenas nossa.

— Luciano... — gemi, sentindo sua excitação aumentar.

Ele sorriu, os olhos brilhando de desejo. Suas mãos continuaram a explorar, deslizando para baixo até encontrar meu grelo, soltei um suspiro de prazer, segurando-me em seus ombros enquanto ele me provocava com dedos habilidosos.

— Você é tão linda. — sussurrou ele, sua voz cheia de admiração.

Ouvindo suas palavras, senti uma onda de confiança e desejo, aproximei-me ainda mais, minhas mãos deslizando pelo seu peito e abdômen, estávamos envoltos na água, nossos corpos colidindo suavemente com o movimento das ondas.

— Vamos continuar — sussurrei, olhando profundamente em seus olhos.

Luciano assentiu, e com um movimento rápido, ele me virou de costas para ele, levantando levemente uma das minhas pernas. Eu me segurei nele, sentindo a antecipação crescer, ele se posicionou e lentamente me penetrou, o prazer intenso e imediato.

— Andrea... — gemeu ele, seus movimentos sincronizados com o balanço das ondas.

Eu gemia de prazer, sentindo cada movimento dele dentro de mim. A água ao nosso redor aumentava a sensação, tornando tudo mais intenso. Nossos corpos se moviam juntos, o som do mar e nossos gemidos misturando-se em uma sinfonia de prazer.

Ele aumentou o ritmo, e eu senti o prazer crescer dentro de mim, construindo-se até um ponto de explosão, meus gemidos se tornaram mais altos, e finalmente, o clímax nos atingiu com força. Sentimos nossos corpos tremerem juntos, presos em um momento de puro êxtase.

Quando finalmente nos acalmamos, ele me segurou, ambos respirando pesadamente, apoiamos-nos um no outro, sentindo a conexão profunda que tínhamos compartilhado. A água do mar nos envolvia, criando um ambiente sereno em contraste com a intensidade do que acabávamos de experimentar.

— Você é incrível — disse ele, com um sorriso satisfeito.

Saímos da água de mãos dadas, voltando para a areia com sorrisos nos rostos, deitamos-nos sob o sol, deixando-o aquecer nossos corpos enquanto descansamos, a manhã tinha sido perfeita.

— Andrea, eu preciso ir — disse Luciano, levantando-se devagar. — Tenho algumas coisas para resolver hoje.

Assenti, tentando esconder a decepção em meu rosto.

— Claro. Eu também tenho algumas coisas para fazer. Mas essa manhã foi incrível. Obrigada por compartilhar isso comigo.

Ele sorriu, um brilho ainda nos olhos.

— Foi inesquecível para mim também. Espero que possamos nos encontrar novamente em breve.

Nos despedimos com um selinho, e eu observei enquanto ele se afastava pela praia, sentindo uma mistura de satisfação e saudade, voltei para o apartamento, tentando processar todas as emoções que ainda borbulhavam dentro de mim.

Algumas horas depois, enquanto descansava no sofá, meu telefone vibrou. Era uma ligação do meu marido. Respirei fundo antes de atender.

— Oi, querido — disse, tentando manter a voz calma.

— Oi, Andrea. Só queria te avisar que o meu filho Luciano está bem. Ele vai te encontrar amanhã de manhã para vocês voltarem para casa juntos. Ele me disse que perdeu a noção do tempo ontem, mas está tudo certo agora. Meu coração deu um salto ao ouvir o nome de Luciano, mas tentei não deixar transparecer.

— Que bom saber disso. Estou ansiosa para voltar para casa e conhecer o seu filho. Estou com saudades de você. — respondi, com um sorriso na voz.

— Eu também, amor. Te vejo em breve.

Desliguei o telefone, sentindo uma mistura de alívio e apreensão, a conexão com Luciano tinha sido intensa, mas agora precisávamos voltar para a realidade, a ideia de encontrá-lo no dia seguinte, sabendo o que compartilhamos, fazia meu coração bater mais rápido.

Passei o resto do dia tentando me distrair, mas a lembrança de cada momento com Luciano estava gravada em minha mente, a noite caiu, trazendo consigo uma sensação de incerteza sobre o futuro, mas também a esperança de que, de alguma forma, tudo se resolveria.

Quando finalmente fui para a cama, os pensamentos sobre Luciano ainda estavam comigo, a ideia de vê-lo novamente no dia seguinte, dessa vez com uma nova perspectiva, era ao mesmo tempo excitante e assustadora. Adormeci com um misto de emoções, ansiosa para descobrir o que o futuro reservava para nós.

Na manhã seguinte, acordei cedo, um misto de ansiedade e antecipação no meu peito. Preparei-me rapidamente, tentando manter a mente focada na viagem de volta para casa. Quando ouvi uma batida na porta, meu coração disparou. Respirei fundo e fui atender.

Luciano estava ali, seu sorriso habitual no rosto, mas havia uma nova profundidade em seus olhos, ambos sabíamos o que tínhamos compartilhado, mas nenhum de nós estava pronto para tocar nesse assunto.

— Bom dia, Andrea — disse ele, com a voz tranquila.

— Bom dia, Luciano. Pronto para voltar para casa? — perguntei, tentando manter a conversa leve.

Ele assentiu, entrando no apartamento e ajudando-me a pegar as malas. Saímos juntos, o silêncio entre nós carregado de significado, mas ao mesmo tempo confortável, no caminho para o carro, ele olhou para mim com um sorriso que parecia querer dizer muito mais.

— Você dormiu bem? — perguntou ele, quebrando o silêncio.

— Sim, e você? — respondi, olhando para ele.

— Dormi sim. Estava ansioso para hoje. — disse ele, sem especificar por quê.

Entramos no carro e começamos a viagem de volta, a paisagem passava rapidamente pela janela, e a conversa fluiu naturalmente, focada em coisas cotidianas, evitando qualquer menção à noite anterior, falamos sobre nossos planos, nossos interesses e a expectativa de voltar para casa.

À medida que nos aproximávamos de casa, o clima entre nós parecia mais leve, a conexão que tínhamos não precisava ser verbalizada para ser entendida, quando chegamos em casa, encontramos o meu marido que nos esperava, seu sorriso caloroso nos recebendo.

— Bom dia, vocês dois. Como foi a viagem? — perguntou ele, abraçando-me e dando um tapinha amigável nas costas de Luciano.

— Foi tranquila — respondi, sorrindo de volta.

— Tudo certo, pai — respondeu Luciano, trocando um olhar rápido comigo.

Pegamos nossas malas e entramos em casa, eu olhei para Luciano, ele encontrou meu olhar e sorriu, um sorriso que guardava todos os segredos e assim, seguimos em frente, sem tocar no que aconteceu, mas sabendo que aquele fim de semana ficaria marcado para sempre em nossas memórias.

Quero agradecer a leitura, espero que este conto tenha proporcionado tesão e que tenha deixado com vontade de retornar a ler mais contos escritos por eu. Beijos e abraços, até a próxima.

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